E chove,
chove torrencialmente
Choveu a noite inteira
Embalando o sono
Ao lado da casa
O som de uma biqueira
Casualmente também
surge indiscreta uma goteira
Grossas gotas explodem
aguaceiro inunda a calçada
Ilhados ficamos
Mas protegidos em nossas casas
Mas o que é uma goteira
Uma calçada inundada
Um pequeno bueiro transbordando
Um galho cansado caindo?
Tragédias invadem vilas
periferias desprotegidas
casas do barranco deslizando
enxurradas invadindo casas
Assim passam a madrugada
Temendo a vida perder
Moradores alarmadoss
agem com rapidez
Há urgência de viver
E a chuva continua
dilúvio despenca dos céus
Nível dos rios sobem
alagando tudo à volta
crateras se abrem
carros são tragados
Quanta calamidade
Famílias desabrigadas
Pessoas ilhadas
Situação de vulnerabilidade
Uma chuvinha apenas até faz bem. Mas o que anda acontecendo parece estar tudo fora do controle. Tantas chuvas, tantos alagamentos, desmoronamentos... Tristeza de ver! beijos, lindo dia! chica
ResponderExcluirBom dia de paz, querida amiga Edite!
ResponderExcluirJá nem sinto mais vontade de ver os telejornais
São tragédias do início ao fim.
Seu poema capta a realidade atual e a forma que temos para amenizar isso é poetando para aliviar um pouco
Tenha dias com menos chuvas aí, amiga!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem