quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Botando a cabeça prá funcionar 22/ 2021: NÃO SE ACOMODE: busque sempre novas alternativas de vida


 

Uma casa que impressiona pela fachada e pelo amplo espaço referente à construção e gramado .

Observa-se algo importante neste espaço . A casa não me parece tão grande . Uma construção em tamanho normal , o suficiente para abrigar uma pequena família .

O gramado bem cuidado com os 4 pinheiros ali estrategicamente plantados valoriza a fachada da casa. Pode-se dizer que o proprietário tem um olhar perspicaz e sabe que é exatamente assim que funciona ; A primeira impressão é a que fica”. 

O cuidado na escolha das árvores, arbustos e demais folhagens faz toda diferença .desde que se faça uma distribuição adequada pelo jardim.


Nota-se que atrás da casa passa uma outra rua e alçando o olhar mais ao longe verificamos a existencia de outras casas . O que nos leva a concluir que pode ser uma nova vila , desses projetos habitacionais onde todas as construções tem a mesma planta e ostentam o mesmo modelo .

A ausência de portões ou grades e muros altos faz supor ser um local tranquilo onde os moradores não convivem com a violência nossa de cada dia .

Lembra-me as casas estilo americano que conhecemos de filmes ou documentários . Destacam-se pelos  verdes gramados ao redor onde todos convivem sem a preocupação de assaltos ou intromissão dos próprios vizinhos .

Você gostaria de morar numa casa com estas características ? 

Eu tenho minhas dúvidas . A tranquilidade do lugar me atrai . Mas já estou tão acostumada com minha privacidade atrás de muros altos , que já incorporei esse modo de vida . Não me sentiria tranquila em ambiente assim tão exposto.

Como escreve Marina Colasanti no seu poema “eu sei, mas não devia":


"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não a das janelas ao redor."

"A gente se acostuma a não abrir de todo as cortinas, e a medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, a amplidão."

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É, a gente se acostuma ...

https://youtu.be/ta5pckhNQ8k


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 Esta foi minha participação . Participe também. Clique no link e deixe sua impressão sob a forma de comentário.



http://chicabrincadepoesia.blogspot.com/

12 comentários:

  1. Boa noite de muita paz, querida amiga Edite!
    Ontem estive sabendo dos assaltos por aqui perto, pessoal de rua anda assaltando, pulando muros...
    Lendo seu texto, logo me lembrei.
    É tão linda uma casinha como a da imagem, mas muito perigosa para os dias atuais.
    No mais, o cenário bucólico é deveras encantador.
    Vilas como.antigamente são alternativas muito boas. Oxalá pudéssemos ter vida como antes de vizinhos amigos e com segurança!
    Você refletiu bem sobre a imagem.
    Tenha uma noite bem descansada e um amanhecer de paz!
    Beijinhos com carinho e gratidão

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    1. Pois e, Roselia, os muros andam a cada dia mais altos e complementado com cercas elétricas. Vida livre e em segurança, só em sonho
      Infelizmente acabamos por nós acostumar e achar tudo normal. É, a gente se acostuma. Abcs.

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    2. Impressionante, Roselia como os olhares são diversos para a imagem.Seguranca nossos dias é fundamental. A vida de antigamente de conversas no portão com a vizinha ficaram para trás. Hj nem se conhece o vizinho. Abcs. Tenha final de semana tranquilo e abençoado

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  2. Uma boa descrição da imagem numa visão ampla de muito conhecer e imaginar contextuando. A vida nos revela cada vez mais complexa para o quesito paz, que creio ser nosso maior bem atual. Uma imagem e olhares que variam, mas que sempre trazem um saudosismo, um desejo de estar em paz, casa é familia.
    Bela leitura Edite e que o fim de semana seja maravilhoso no seu cantinho.
    Carinhoso abraço de paz.

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    1. Olá, tô indo. Nosso coração, nosso modo de viver pede paz. E o medo da violência nos obriga a cada dia mais ficar enclausurados,presos em nossas próprias casas. Um olhar diversificado como tantos outros. Esse é o legal do desafio. Abcs.

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  3. Gostei muito do seu olhar. Também penso assim. Os tempos são outros e já estamos bem acostumados com os muros que nos circundam a pretexto de nos darem uma segurança relativa nos dias atuais. A descrição que você fez está irretocável. Parabéns!
    Bjs
    Marli

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    1. Olá Marli. Prazer em te-la por aqui. O medo e a insegurança te-nos feito a cada dia mais se cercar de proteção. E se não bastasse ,TB agora vivemos inseguros devido a essa pandemia que está se tornando interminável.

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  4. Edite, linda tua inspiração e realmente eu nem conseguiria morar em casa sem muros ,acostumada que estou a morar em apartamentos que, aparentemente, mais seguros são!Incrível como a insegurança influi até nisso,não? Gostei muito de te ler,bela participação! Obrigadão, lindo fds! beijos, chica

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    1. É Chica, como bem disse Marina colasanti, "a gente se acostuma a tudo.So não se acostuma com a morte, dizem os mais velhos.

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  5. Uma participação com reflexão excelente, Edite. A gente se acostuma a tanta coisa, mas ainda há lugares no mundo que existem segurança, tranquilidade e liberdade enormes, tipo NZ ou no Japão. Entretanto, tou muito bem onde estou, numa casa protegida e sem tanta área verde.
    Meu abraço nesta sexta-feira...

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  6. Ah, quem dera Anete pudéssemos contar com a segurança que países de primeiro mundo tem. Enquanto isso vamos nos acostumando com nossas casas bem protegidas e seguras que chegam a "imitar" prisão.

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  7. Boa tarde Edite,
    Magnífica a sua observação que fez da casa e de tudo o que a envolve.
    Talvez seja mesmo uma nova vila.
    Eu também já estou habituada a um condomínio que me sentiria isolada num local como esse, embora gostasse para refugio de fins de semana e/ou férias.
    Beijinhos e uma ótima semana.
    Aiime

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