É
tempo de seca
tempo
de estiagem
Tempo
de ar rarefeito
Casa
empoeirada...
folhas
secas a rodopiar
A
chuva adormecida
Indolente
descansa
Enquanto
os prados outrora verdes
Padecem
de tanta secura
Manhã
ventosa
Folhas
secas estalando sob os pés
Ventania
louca... nada para no lugar
As
roupas no varal
Brincando
fazem malabarismo
A
brancura maculada pela fuligem do ar
o
céu se avermelha...
Nuvens
plúmbeas toldam o céu
Instantes
depois ela derrama
Caindo
em gotas preciosas
Como
um presente derramado dos céus
Nestes
dias de sequidão e fumaça
Os
primeiros pingos reticentes
Trazem
o cheiro da terra molhada
Fazendo-me
lembrar da infância
Pés
descalços no quintal
A
dança da chuva ensaiando
Aos
poucos o céu se faz
Um
grande mar nas Alturas
E
derrama com sofreguidão
Água
em grande abundância
Que
escorrem pelo chão...
Pela
janela a brisa fresca toca meu rosto
Um
arrepio corre pelo meu corpo
As
plantas ali agradecidas
Presenciando
o despertar da Natureza
Sentindo
o próprio rejuvenescer.
A
Natureza é sábia
e
sempre traz uma lição
observe
com atenção
O
seu despertar é para nós um convite
É
tempo de absorver a energia da Terra
Revigorar
e também rejuvenescer...
Edite M. Lima
Maravilhosa mensagem e a natureza realmente é sábia e nos dá lições..Cabe aprendê-las...Adorei! bjs, chica
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