Ventos de Agosto
Vento
que passa e roça o rosto
Para
muitos mês do desgosto
Para
outros apenas feioso
e
bastante lastimoso
Vento
que varre a calçada,
mas
também suja o quintal
vento
de folhas secas
a
estalar sob os pés
a
desalinhar o cabelo
da
moça arrumada
que
caminha empertigada
Ventos
que nos desafiam
Com
dias de muito sol
em
outros enevoado
Vento
que traz a fuligem
das
queimadas lá do campo
Vento
que leva sonhos
também
traz nostalgia
Vento
que as vezes
torna
enfadonho
o
dia de muita gente
Vento
que faz
o
bambu envergar
cuidadoso para não se quebrar
nos
mostrando que é preciso
as
dificuldades enfrentar
Vento
frio , vento morno
Vento
lento , vento furacão
É
apenas o limiar
Da
primavera
que
está para chegar.
Edite lima
A LIÇÃO DO BAMBU
*O
bambu curva-se no vendaval para não quebrar"
Talvez
essa seja uma das características mais conhecidas do bambu. Os
antigos chineses aprenderam a importância da flexibilidade ao
observar como essa planta se comporta numa ventania. Perceberam que
uma árvore rígida quebra-se com um vento muito forte. O bambu não.
Ele se curva e depois que o vendaval passa, volta intacto à posição
original.
A
flexibilidade é a capacidade de se adaptar às circunstâncias da
vida, significa não ter posturas rígidas em termos físicos ou
psíquicos. Uma pessoa de moral rígida demais também pode se
“quebrar” como um carvalho ao vento.
Márcia
de Lucena Saraceni
Oi Edite
ResponderExcluirMuito indo esse seu poema.
Ventos de agosto. Cada um representa uma faceta ou mesmo um gosto
Beijos e carinhos
olá Gracita ! Obrigada pela visita carinhosa . Bjs
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